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Mães de coração

mães de coração

Mês de maio pra mim é cheio de grandes emoções. É o mês do meu aniversário e quem me conhece sabe o quanto amo comemorar aniversário, é dia das mães e confesso que desde quando engravidei, essa data ficou ainda mais valiosa pra mim. Tanto é, que a comemoro desde a gravidez, por mais que tivesse gente dizendo que mãe é só quando pari. Pra mim não é bem assim, somos mães a partir do momento que descobrimos a gravidez, começamos a vivenciar o que é ser mãe na prática ao parir e também existem as mães de coração.

Quem me acompanha desde o começo sabe que eu perdi minha mãe biológica aos 4 anos. Ela faleceu na mesa de cirurgia e desde então, ganhei outras mães, minhas mães de coração. Se for para pra pensar, eu fui adotada pela minha tia, a vovó da Clara e pela minha avó, que também já faleceu. E elas não foram menos mães do que a que me pariu. Relembrem aqui o texto que fiz para as mães que viram estrelas no céu. <3

É diferente? Não sei! Lembro que minha mãe biológica era tão carinhosa quanto minhas mães de coração sempre foram. Minha vida teria sido outra? Não sei! Não tenho do que reclamar da vida que tive em relação as minhas mães.

Dói? Tenho saudade? Claro que tenho. Perdi minha mãe ais 4 anos e me lembro perfeitamente da dor, do momento, de receber a notícia, de brincar chorando porque a queria ao meu lado. Assim como dói a ausência da minha avó. Mas tive mães de coração incríveis, que sempre me apoiaram e me ensinaram muito da vida.

Pra falar mais sobre escolher ser uma mãe de coração, pedi para uma leitora e seguidora do blog, mãe do encantador Luca escrever como foi a decisão de adotá-lo. Me emocionei com as palavras dela.

A palavra adoção sempre fez parte da minha vida, meu irmão mais velho tem 2 filhos adotivos. Para mim sempre foi algo natural, afinal, pai e mãe é quem cria! Quando era criança, planejando o futuro, eu dizia que teria 3 filhos, 2 da barriga e 1 do coração…. Queria ser mãe cedo, nos meus planos, eu teria os dois da barriga e, depois deles crescidos, adotaria uma criança.

O tempo passou, eu cresci, casei e tive meus 2 filhos da barriga. O casamento acabou, veio a separação e o plano do terceiro filho, arquivado.

Conheci meu atual marido e ele não tinha filhos… com isso, o plano do terceiro voltou a fazer parte da minha vida. Tentamos por algum tempo e nada. Como a idade já pesava, fomos fazer exames e veio o diagnóstico de infertilidade.

Fazer tratamento ou adotar? Decidimos fazer as duas coisas, ao mesmo tempo que tentamos FIV, entramos na fila para adotarmos uma criança.  Foram tentativas dolorosas, muita injeção, enxurrada de hormônios, punção, transferências, ansiedade e o negativo… Após a terceira tentativa, decidimos desistir dos tratamentos e aguardar nosso filho chegar através de outra barriga.

Foram vários anos aguardando, até que nosso tão sonhado filho chegou. Com dias de vida, pequenino e lindo! Uma emoção sem tamanho, a primeira vez que o vimos foi tão emocionante quanto o dia em que meus filhos biológicos nasceram. E parir de pé não é fácil rsrsrs. Enfim, intuição de criança é coisa séria e eu realmente tive 2 filhos de barriga e 1 do coração!!

É, Maria, concordo com você, mãe e pai é quem cria! Parabéns pela linda família!

Um feliz dia das mães, todos os dias, para todas as mães!

Beijos

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