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Desenvolvimento do Bebê: 2 meses e as vacinas… Chorei junto!

Imagem Shutterstock
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Quando ouvia minha mãe dizer que passaria qualquer sofrimento por nós, que sentiria qualquer dor por nós (eu e meus irmãos) eu achava um pouco de exagera, sabe? Tipo, como assim você passaria a dor por mim? Pois bem, essa semana Maria Clara fez 2 meses e chegou o dia de tomar as vacinas ( Poliomelite (Sabin/Salk), Tríplice Bacteriana (DTP), Haemophylus tipo B (Hepatite tipo B), Pneumocócica conjugada e Rotavírus)

É incrível, mas parecia que de alguma forma ela sabia que ia sofrer no dia. Desde cedo ela acordou risonha, mas mais apegada a mim, queria mais meu colo.

Acordamos, fomos na Pediatra, ganhamos parabéns, ela está ótima, crescendo, engordando e está só no leite materno em livre demanda. Clarinha foi um anjo na consulta. Não chorou pra tirar a roupa, pesar e medir … Continuou risonha com aquela carinha de “mamãe me pega no colo?”

Fomos almoçar na minha mãe e à tarde chegou a hora do terror, chegou a hora de tomar a vacina. As vacinas de 2 meses são duas picadas, uma em cada perna e gotinhas.

Enquanto esperávamos na recepção eu só escutava os choros dos outros bebês e aos poucos meu coração foi ficando apertado. Gente que sensação horrorosa!

Em todo momento conversava com ela, dizendo e explicando que o que iria acontecer era só pro bem dela, pra evitar doenças feias e pra ela ser sempre saudável. Ela tão boazinha dormiu no carrinho, até que fomos chamadas.

Entrei na sala de vacinação, a enfermeira foi me explicando tudo e eu com o coração praticamente parado de tanto sofrimento. Peguei minha filha no colo, fiz tanto, mas tando carinho …. Dei tantos beijos que gente, se eu visse tal cena em algum lugar iria rir de tão ridículo.

A enfermeira me elogiou por eu conversar e explicar tudo o que ia acontecer pra Clarinha, pois pelo sim ou pelo não, minha parte eu fiz caso ela tenha entendido o que eu falava.

Gente, quando a enfermeira aplicou a primeira vacina e chorei junto com minha filha. Ela perdeu até o fôlego, ficou roxa. A peguei no colo, pedi desculpas, abracei, beijei mais um monte e na sequência veio a outra picada. Tadinha, duas picadas em menos de 5 minutos. Ela chorava e eu chorava junto.

Na volta pra casa, ela toda boazinha no carrinho. Chorava e parava de chorar, mas seu rostinho me mostrava que ela estava “sentida” e eu expliquei mais uma vez que tudo isso foi apenas para o seu bem.

Chegamos em casa, dei um banho bem gostoso, esperei os 20 minutos pra poder amamentar e fiquei com ela no colo, morrendo de medo de apertar sua perninha esquerda (teoricamente é a vacina mais dolorosa). Finalmente ela dormiu e eu pensei que estava tudo bem.

Marido chegou do trabalho e eu logo avisei que não a levaria sozinha pra se vacinar novamente e que ele se virasse pra conseguir ir.

Passou 1 hora e ela acordou com febre. Foi aí que começou meu desespero.

Febre? Choro?

Tadinha, porque criança tem que passar por isso? Ela tão pequenininha e já sofrendo. Ela só queria meu colo. Ela dormia, eu colocava no berço e ela começava a chorar sem parar, tentei minha cama e nada. Sim, ela só queria meu colo, meu calor e assim ficou o tempo que quis, até que consegui colocá-la na minha cama e nós dormimos juntinhas.

A cada episódio de febre era banho morno pra frio e o medicamento que ela vomitava. Ela teve durante umas 16 horas febre a cada 4 horas. Foram mais de 5 banhos e muito, muito carinho, amor e peito quando ela queria. Na picada da vacina, fiz compressa com gelo e camomila.

Pode parecer piegas, brega, exagero o que for, mas pra mim, mãe de primeira viagem foi muito doloroso vê-la toda molinha, jogadinha na cama por causa da febre. Ela é tão, mas tão fofa que sorria pra mim, mesmo com os olhinhos caídos de febre, sabe? E eu? Bom, eu conversava com ela e agradecia a Deus por tê-la como filha.

E com vocês? Como foi com as vacinas?
Beijos

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